Coworking no pós pandemia, faz sentido?
Antes da crise sanitária do COVID 19, a categoria de coworking no Brasil estava em crescimento e ia muito bem. Com a chegada do coronavírus, para cumprir com o isolamento social, foi preciso parar as atividades. Nesse cenário, muitas empresas que possuíam contrato fixo com os coworkings entregaram salas e outras renegociaram valores e pagamentos. O uso de espaços compartilhados também tornou-se um serviço de pouca procura: muitas pessoas receavam a contaminação e foi preciso readaptar estruturas, implementar novas medidas de higiene e prevenção.
Para as empresas e profissionais que já não utilizavam serviços de coworking, muitos adotaram o sistema home office por tempo indeterminado e alguns já entregaram prédios e salas comerciais. Mas e agora? Com o anúncio do plano de vacinação no Brasil, como ficará o setor de coworking?
Especialistas indicam que o coworking passará a ser um serviço muito procurado.
Ainda que muitas empresas tenham percebido que o trabalho remoto funciona, após meses de confinamento, muitos colaboradores sentem falta da interação presencial e da estrutura profissional de trabalho. É claro que o benefício de estar em casa próxima da família e não perder tempo com deslocamento trouxe uma nova perspectiva sobre as formas de trabalho no mundo pós pandemia. No entanto, 100% do tempo remoto também não parece ser a solução para grande parte das pessoas.
O modelo híbrido de trabalho que combina formato remoto e presencial parece ser a melhor opção nesse novo cenário.
E o coworking oferece facilidade para as empresas que queiram adotar esse novo formato, por ofertarem estrutura profissional completa, enxuta e contratos flexíveis.
Outro ponto é que ter espaços compartilhados com outras empresas torna o coworking uma opção mais econômica quando somado os custos na ponta do lápis, e redução de custos é sempre bem vindo especialmente em tempos de crise.
Para os colaboradores, o benefício de poder sair de casa algumas vezes no mês, usufruir de internet de alta velocidade, ambiente refrigerado e silencioso é essencial para dar aquela pausa saudável no home office. Para algumas grandes empresas, oferecer o coworking como benefício para seus colaboradores já é realidade, dentre elas Itaú, iFood, Banco Inter, Renault, Roche e muitas outras já adotaram esse formato.
Outro ponto é que dependendo da função e atividade, como a realização de um workshop por exemplo, o trabalho remoto prejudica muito a interação do grupo, pois estar eventualmente presente ainda se faz necessário. O coworking também se encaixa nesse caso por oferecer aluguel de salas por hora, dia, semana ou alguns meses.
Ainda estamos em um momento de cautela e cuidado em relação à pandemia, mas a perspectiva para o setor de coworking é promissora. Sendo assim, seguimos acreditando no crescimento do setor ao longo de 2021 e estamos nos preparando para receber essa demanda.
E você? Para onde acredita que irá o mercado de coworking no Brasil? Comente aqui embaixo e deixe sua opinião ❤
Equipe Oslo Coworking Campinas
Pesquisa e referências
Depois do isolamento social, o coworking ainda vai fazer sentido? Yahoo Finança
Onde você quer trabalhar? Pandemia faz empresa adotarem também o coworking Economia Uol
Empresas de coworking visam oportunidades no pós pandemia Meio e Mensagem
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